domingo, 11 de novembro de 2012

Por que Curitiba não pedala


Falta de políticas públicas para os modais não poluentes é um dos alicerces do alto grau de motorização individual da capital paranaense

Recém titulado Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana (PPGTU), da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Rafael Milani Medeiros, designer e estudioso das questões relacionadas à mobilidade urbana – com especial atenção às bicicletas-, palestrou no  II Ciclo de Debates sobre Mobilidade Urbana e Sustentabilidade, realizado no último dia 4 de outubro de 2012, na UEPG, promovido por esta e também pelo ProCiclovias.
Numa apresentação cujo repertório de exemplos e referências que assustam pela quantidade e, ao mesmo tempo, referenciam a qualificada argumentação do palestrante; o empreendedor Rafael Milani Ribeiro, trouxe à plateia, de maneira resumida e adaptada, o trabalho que lhe rendeu o título de mestre: Formação de Política Pública para o Aumento da Participação Modal da Bicicleta em Curitiba, que teve por orientador o reconhecido pesquisador e doutor Fábio Duarte.
Milani mostrou como o marketing político está “colando” na imagem positiva da bicicleta, por estar associada à preservação do meio ambiente, do descongestionamento das cidades e também com a qualidade de vida de seus usuários. Com fina ironia e muita desenvoltura no encadeamento das ideias, o Mestre Milani desfilou uma miríade de pertinentes exemplos e conceitos, numa palestra de profundidade técnica e, ao mesmo tempo, sem se fechar num hermetismo acadêmico.
Fonte: www.bicicletas.org.br